SUAVE É A NOITE
Suave, calma segue a noite
Cobre a terra um bom luar
Um poeta está acordado
Põe-se logo a versejar.
Pensa na mulher amada
Se inunda de emoção
Tanta paz na madrugada
Tanto amor no coração.
A saudade bate, agride,
Mais que insistentemente
Contra ataca num revide
A domina suavemente.
Pede a lua que visite
Esta sim pode alcançar
A amada que distante
Ele não pode beijar.
Pela fresta da janela
Sua luz tome o aposento
E a beije em pleno sono
Nisso aplaque o sofrimento.