Diamante
Quando então deparo-me com estes tempos
Que rebuscando não encontro nem malogrados
Sonhos lúcido que tanto quero tê-los
Pra apagar as velhas nódoas do passado
Chego então a perguntar a Deus se fora
Culpa de meus atos tão vis, pra ser ferido
Desta maneira tão punjente que me feres
Tornando o que já me doía, mais sentido
Olho em outros olhos e busco incessante
Mas é em vão... e torno então a prantear
Não encontro noutra face o mesmo brilho
Que nos teus, de diamante a brilhar.