UM TEMPLO CHAMADO CORAÇÃO.
Passei certo tempo procurando por mim mesmo, sem saber que eu estava construindo uma história, que é composta em versos de sesmo, definida em forma de pedra objurgatória, moldada em argila, com a precisão da incisão de uma pupila, para uma transformação com toques de sinais da memoria, que se descortina, e que se fez sol através da neblina.
Sei que estou no meu caminho, movendo-me em qualquer quadrado perfeito, esse que é um lugar de alinho, que faz lembrar todos os objetivos como parte da sensação, como a de um rio em afluição, de muitas maneiras, mas, com a precisão de uma liberdade. Fico em continua espera de uma palavra cheia de promessa, para que essa, possa se tornar a minha verdade.
Tenho comigo algumas amostras do mistério da vida, que se apresenta com asas, que avançam para o sol em despedida, e outra entrada se faz em ideias vagas, com imagens nos caminhos de costumes de uma Grei, que não compartilhei, a se remover para sempre à solidão, que se pôs acima de outras trilhas e jornadas, diferentes de toda essa convulsão de aguas, que já não me trazem ilusões acendradas.
Agora eu quebro o senso da medida do meu pascer, e dos anais do divagar a nos percorrer, e avistar no prazer dos sonhos que nós o tornamos reais, a cada passo que é dado a mais, onde cruzaremos com o mestre da realidade absoluta e da luz, ele que nos conduz, a um pleno desafio de montar as estrelas nessa constelação, e para despertarmos do tempo no templo que se chama “Coração”.