Para a morte.

Estou vivo por acaso,

O meu coração bate para nada.

Não há mais amor nele,

Você o levou embora...

Ele bate para um salão vazio.

A morte deve ter ficado com pena.

Por tantas vezes, ela me assistiu chorar.

Assistiu até a última lágrima,

Agora, o choro também se foi...

Não me incomodaria se ela viesse.

Guardei palavras bonitas, num saco de confetes.

Guardei por guardar, por não ter onde jogar.

Não sei se tem quem mereça,

Pode ser que eu deixe para as traças.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 06/11/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6788417
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