Multidão
Multidão
Sou quase invisível no meio da multidão
Perdido com meus pensamentos
Buscando sempre uma solução
Aqui no meio desse povo
Vejo passos apresados
Mais ninguém me ver não
Estou aqui sozinho solitário
Sendo engolindo pela minha solidão
Com coração faltando um pedaço
Então você veio na minha direção
Me olhou nos olhos sorriu
E vivo me sentir quando tocou minha mão
Caminhamos lado à lado pelas calçadas
Sorrimos por tantas palavras usadas
Nascia ali uma grande paixão
Depois disso no banco da praça
Por horas em abraços apertados
Beijos sempre de olhos fechados
Buscando sonhar e espantar de vez à solidão
Como não amar alguém que enxergou o invisível
À mim nada pediu mais sempre teve amor no coração.
Ricardo do Lago Matos