TELA DE CINEMA


Esse perfume de flor é prenúncio
De felicidade,
Invasões de aromas que embriagam
Os sentidos.
É o corpo suado, a parte mais sensível. ´
É a ânsia, despertar a cobiça,
A delícia!

É os olhos nos olhos dos
Reféns apaixonados,
É a cama que dança as carícias
Dos desengonçados.
É o frio na espinha do casal
De namorados,
É no cair da noite que estamos
Juntos abraçados!

É o paladar no tocar dos lábios
Que encontramos os labirintos,
É o molhar das nossas peles que
Achamos-nos lindos.
É o descobrir um ao outro que
Acabamos rindo,
É só aumentar a adrenalina para
Sermos considerados loucos!

É a mania de deixar para depois
A melhor parte,
É o juntar um pouco de nós
Em uma só carne.
É despir a mente para preencher
O mais profundo,
É desmascarar a nudez e cobrirmos
De vergonha nosso mundo!

Os nossos passos condenam
Os caminhos errados.
A nossa fala denuncia o falso
Do verdadeiro.
O nosso corpo geme por uma noite
Mais pura,
Os nossos ouvidos aprisionam as palavras
Calentes de Singapura.

A voz embarga para um suspiro
Mais prolongado,
Suplica e deixa seus cabelos ouriçados.
Apanha a curva da cintura apoiando os braços,
As mãos repousam em suas costas e fazem laços.
As pernas aproximam-se uma das outras revelando
O ato.

É pintura de tela de cinema capítulo
Repetido na própria cena, ovacionado
Por milhões de telespectadores.
É o glamour das estrelas atraentes,
Luz, câmara e ação encenam a própria vida.
Atrás dos bastidores não há quadro de humor,
Mas quando enfrentam a si mesmo, caem
As máscaras como filmes de terror.

O sol ardente polvilha o teu corpo
Com os raios ultravioletas daquela manhã.
O mar já não beija as bordas das areias
De tanta calmaria como antigamente.
A ventania que carrega os barcos poucos
Movimentam-se e balançam com os que
Com eles navegam para o meio do
Oceano.

É o grito recolhido do desconhecido
Navegante,
É flechas atiradas em direção do
Novo Horizonte.
Partida em fuga em velocidade aos
Tesouros escondidos,
Sangue e liberdade clama a humanidade,
Paz que sobreviva o povo e a coragem!

O Reino da Coroa transportam o
Nosso ouro e diamante,
Enganando o índio brasileiro.
A mancha negra da nossa história 
Conta o fato distorcido.
A pouca falta de memória deixam
Os intelectuais mais esquecidos,
E o nosso Brasil ainda corre perigo!











































 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 03/11/2019
Reeditado em 10/12/2021
Código do texto: T6786319
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