MINHA ALMA, DESPERTA!
Minha alma, desperta!
E nada do que eu faça,
É capaz de adormece-lá.
Quando as forças se esgotam,
Pois a luta para não deixar a inquietude,
Estabelecer como uma inquilina,
No qual é indesejada na madrugada,
O cansaço da mente vem a ser involuntária.
Sim, me entrego a sedutora viagem,
Inconstância da poesia e da vida,
Deslumbrado-me com o gosto espiritual,
Da circunstâncias com que sou tocado.
Vejam! Os mistérios de um poeta,
Tentando mergulhar na loucura,
Muitas vezes inconstante na verdade,
Em outras, existindo uma constância,
Meio as palavras a escutar sem demora,
Proferida dos lábios da penumbra.
Levanto-me! Lavo meu rosto,
Assim, vou certificando do absurdo,
Acentuado em se tratando da perda de sono,
Provocado pelo silêncio da escrita.
Convenço de que as horas me levam
A navegar pelos oceanos da profunda existência,
Ao depaesr no fim, com os olhares distantes,
Do SER nunca visto antes por mim.
Então, percebo meu afastamento,
A alma fica em seu estado de retorno,
Cuja essência mostra ser a hora inadequada,
E pouco a pouco, já tenho a resposta de tudo:
- Até uma próxima jornada...
Poesia n° 2.933.