TENDO O AMOR COMO ALIMENTO.
Eu sempre procurei me alimentar da possibilidade de que o meu desejo se tornasse realidade, e assim, eu acariciava o tempo e a lembrança, na esperança da potestade, era se como eu estivesse brincando de viver, porem, eu deixei crescer alguns projetos que vingaram, e outros que bateram asas e voaram, me ardi de desejo feito centelha como brasas em queimação, ou como o ferrão de uma abelha, e a cada paixão eu sentia que namorava a noite e brindava o dia, e não via o tempo escorrer, olhava o céu como a me proteger dessa aflição, dentro desse espaço, que me desmanchei em um pedaço, o qual precedia da palavra em conversão, e em compensação ignorei o passado, e me colori com o presente, e fiquei inerente ao futuro, como um adolescente em cima do muro, me achando seguro, e a cada loucura que fazia, eu dizia aos quatro cantos, que os teus acalantos eram o meu escudo de proteção, e toda essa sensação era a recordação dos Amores que morreram antes deles subsistirem dentro do meu coração, e eu tanto fiz que agora tanto faz, mas, eu ainda sou capaz de sentir a mesma emoção, e sem que haja qualquer objeção, desde que a argumentação seja plausível, porque em toda a minha vida, a tua, sempre me será imprescindível.