Poemas Perdidos
Acabo de procurar aquelas palavras dedicadas a você
Inerte agora percebo que todas sumiram
Até chego a pensar o porquê por um minuto
Mas sem frustradas dúvidas já sei dizer.
A chuva caiu forte e supreendete hoje pela manhã
Molhou cada letra e desfez minha dedicação
O vento soprou resplandecente e calmo
Carregou as marcas das folhas para não mais se ler.
Nas mãos apenas uma página rasgada e turva
Aqui um último poema vive para perecer
É o fim da união e desejo de te amar
Amar a tudo que éramos é nunca mais ser
Libertei-me de ti em um cenário de vida.
Nos braços novo caderno e límpido florescer
Esse poema também seguirá com Meu sopro
Para por sua imagem eu nunca mais escrever.