Mar...
Sandra M. Julio
Na dualidade dos lábios azuis do mar,
Navega a saudade
Quando se faz tormenta, sangra lembranças
Pelas tórridas areias da solidão.
Quando se faz calmaria, espraia versos e alegrias
Pelas areias da emoção.
Quando o sal toca o palato d’alma,
Tua voz, rainha, acalma.
Náufraga, sigo a deriva deste mar.
Beijando os cabelos do vento,
Num alastrar calmo e lento
Entre raios de luar.
Na dualidade dos lábios azuis do mar,
Navego realidade.
Sandra
15/06/05