VERÁS O MEU ROSTO
Não me deixe aqui aguardando!
Sabes muito bem,
Com quem está falando.
Um sentimental então,
Que em noites de luar,
Sob a luz canta os versos,
Nas palavras vivas em ti.
Não me abandones!
O amor consome o tempo…
E o tempo passa tão depressa,
Que a distância sugere as melodias,
Enquanto o coração tenta reagir.
É no mar o encontro com o poema!
Possibilidade de te amar.
O mistério da tua essência,
Vem trazer o som das trombetas.
Reagem meu corpo!
Acorda a alma silenciosa!
Expressa com todo o fervor,
As notas da sondas do oceano pacífico.
Não tenhas medo de se entregar ao poeta,
Porque os caminhos são sinceros.
Como uma leve brisa no olhar,
A andorinha vai voar,
Na certeza deste lugar…
Lugar nosso!
Planeta terra e imensidão!
E na circunstância do cotidiano,
Nada for bom para o bem-querer,
O melhor é esquecer!
Mas se isso tudo for vida,
As flores no jardim cresceram!
Ouça a minha a voz,
Guiando-te pela escuridão,
Até atravessares o terreno sem paz,
Andarás pelas vias que movem o céu,
Tendo o fogo do renascimento,
A fênix a renascer das cinzas,
Dando existência ao que não é mais mortal.
Verás o meu rosto,
Do outro lado da ponte!
Poesia nº 2.930