VERÁS O MEU ROSTO

Não me deixe aqui aguardando!

Sabes muito bem,

Com quem está falando.

Um sentimental então,

Que em noites de luar,

Sob a luz canta os versos,

Nas palavras vivas em ti.

Não me abandones!

O amor consome o tempo…

E o tempo passa tão depressa,

Que a distância sugere as melodias,

Enquanto o coração tenta reagir.

É no mar o encontro com o poema!

Possibilidade de te amar.

O mistério da tua essência,

Vem trazer o som das trombetas.

Reagem meu corpo!

Acorda a alma silenciosa!

Expressa com todo o fervor,

As notas da sondas do oceano pacífico.

Não tenhas medo de se entregar ao poeta,

Porque os caminhos são sinceros.

Como uma leve brisa no olhar,

A andorinha vai voar,

Na certeza deste lugar…

Lugar nosso!

Planeta terra e imensidão!

E na circunstância do cotidiano,

Nada for bom para o bem-querer,

O melhor é esquecer!

Mas se isso tudo for vida,

As flores no jardim cresceram!

Ouça a minha a voz,

Guiando-te pela escuridão,

Até atravessares o terreno sem paz,

Andarás pelas vias que movem o céu,

Tendo o fogo do renascimento,

A fênix a renascer das cinzas,

Dando existência ao que não é mais mortal.

Verás o meu rosto,

Do outro lado da ponte!

Poesia nº 2.930

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 26/10/2019
Código do texto: T6779838
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