na poça de angústia de algum deus
descalços com o sol cortando nossas costas
viemos a este mundo para acreditar
e temer o fogo que ilumina nosso caminho
e incendia a floresta
que cultivamos
com amor e juras eternas.
foram dias de sono
e noites em claro
construindo sentimentos reais
de pensamentos equivocados,
para a terrível mania do fim
se repetir,
usando palavras diferentes e sensações
idênticas.
saímos com a lua, na falta
não somente de digna companhia,
mas porque estar sozinho ainda
é um alívio.
procuramos as bordas da vida
com vícios que nos acendem por dentro,
mas queimam
quando as estrelas fecham os olhos,
e queimam e queimam
até a música voltar a tocar
talvez na próxima noite,
talvez no próximo desejo.
e assim esperamos.
descalços com o sol cortando nossas costas
viemos a este mundo para acreditar
e temer o fogo que ilumina nosso caminho
e incendia a floresta
que cultivamos
com amor e juras eternas.
foram dias de sono
e noites em claro
construindo sentimentos reais
de pensamentos equivocados,
para a terrível mania do fim
se repetir,
usando palavras diferentes e sensações
idênticas.
saímos com a lua, na falta
não somente de digna companhia,
mas porque estar sozinho ainda
é um alívio.
procuramos as bordas da vida
com vícios que nos acendem por dentro,
mas queimam
quando as estrelas fecham os olhos,
e queimam e queimam
até a música voltar a tocar
talvez na próxima noite,
talvez no próximo desejo.
e assim esperamos.