Sussurro de Amor
No galgar de mais um dia, por um instante o momento beija a razão descontrolada da loucura, amando a vista impar diante dos olhos, no desbravar dos raios dourados do astro rei por entre os montes e montanhas distante, da planície plana, que plana na lama da calçada gélida e quente de amor, por amor a vida, ausente da mesma vida. Por um segundo as cores e luzes de toda ribalta arrebata, arrebatando o silencio oculto ao agito do momento, despontando macinho no despertar da paixão no sentimento de amor, para consigo mesmo, amando a amada, vadia e louca, louca vadia, delirante de amor no calor e no sabor da ausência, em delírios sortidos e reais ama, despertar distante, tão ausente e ao mesmo tempo surreal e presente, presente de mais um dia ensolarado, após uma longa e eterna noite de candura na escuridão distante dos raios dourados da amada em teu ciclo maior, na vivida e sutil lembrança de sua mente a paixão, o amor, a razão, a emoção, a loucura, o real e irreal, irracional e o racional, pulsa, no peito ardendo ardente de amor, a dor e insana e com razão, não e dor sem razão, corta as entranhas da alma, desfila o estilete da paixão e do amor, por alguns instantes as lagrimas petrificadas, escorre pela face, sem deixar marcar suave na pele.
Um beijo no agito do mesmo sussurro, apertado, preso e sufocado no peito, preso na garganta cinzenta rouca e louca, a paixão sentida e ardida sufocada na garganta, a mente mentalizando o amor distante e ausente, amando a escuridão da noite , em pleno clarão do dia, o amor sendo prisioneiro de si mesmo, na ribalta da linha tempo, passa se os dias e noites, meses e mais meses, anos luz vão completando o ciclo emaranhado da vida nas cinzas da estrada , pelos caminhos da vida, sorrindo distante, o sorriso sentindo feliz ausente ate mesmo longe e ausente da paixão, mas ama a paixão pela vida, pela estrada, por sentir paixão e não ser correspondido, seus sentimentos imortais de amor, amar a amada, amar a vida, amar o coração sagrando ferido a cada novo ciclo.
Um afago na alma, um arrepio louco sutil e solto rola pela pele queimada pelos raios suaves ao togue da mesma pele, num calor onde os termômetros do tempo marca mais de trinta e oito graus na sombra, a alma suave sagrando calada a dor no peito suaviza a grandeza da vida, escorrendo pelas artérias o néctar da vida, os passos cansados porem o corpo sem conseguir responder ao cansaço do corpo, mas sentindo o cansaço e a ausência em alguns instante da alma da áurea que reluz a seiva da vida, no reluz sutil de um sorriso um beijo suave e leve rápido como uma flecha beija de encontro com o corpo, e o arrepio arrepia distante em outra vertente, em outro por do sol ausente na baixada da saudade , próximo da encosta da paixão talvez assentada naquele assento certeiro encostada na solidão tanto do corpo como também da alma , sem expressar uma única palavra , uma lagrima rola desliza suave na face, expressando o mais perfeito e completo livro de amor em suas entrelinhas digitais no romance encantado e magico de amar , o amor profano insano , real , irreal e humano, amor imortal.