CHUVA DE CARINHOS

Não posso toca-la fisicamente,

mas te toca, a minha mente

embora tão longe da minha mão.

A sua imagem, na minha frente vejo,

mas, não satisfaz o meu desejo

quer te abraçar, o meu coração.

Nesse nosso namoro virtual,

não posso, mandar uma rosa natural,

para provar, meu amor verdadeiro.

Nessa nossa comunicação, que e tão farta,

sinto a saudade de uma carta

e da ansiosa espera, pelo carteiro.

Já passou pela minha cabecinha,

se essa foto, não e de alguma rainha...

Jamais descobrirei essa verdade.

Embora me manda tanta ternura,

tenho medo da desventura,

parece que não aceito a realidade...

Pois na minha cabeça sempre repete,

a terrivel palavra delete

que esta na tela do computador...

Que traz-me uma quase incerteza

e que não me mostra com clareza,

se sou o seu único amor...

Tanta dúvida, que me mata,

não posso te enviar uma serenata

não posso sentir em mim, o seu olhar...

Então, aqui desse meu ninho

estou enviando, uma chuva de carinho,

através das estrelas, e do luar...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 02/10/2007
Reeditado em 09/01/2009
Código do texto: T677555
Classificação de conteúdo: seguro