Doces veredas
Doces veredas, pequenos penhascos
Que do peito escapam como pássaros
De gaiolas insensatas da vontade, do abraço...
São caminhos da perdição.
Doces pecados que na noite lúgubre
Vagam livres como a má assombração.
Visitando a mente resiliente à tentação,
Enlouquecendo-a num toque.
Quando jovens, o agora é duradouro
Como um rio violento e caudaloso.
Todo tempo amamos e desamamos
As paixões eternas de um verão.
Afáveis toques,
Cruéis divertimentos...
Minha vida teria sido tão simples
Se as veredas do prazer
Não me dessem esses doces
Pecados errados
Mas deliciosos.