Doces veredas

Doces veredas, pequenos penhascos

Que do peito escapam como pássaros

De gaiolas insensatas da vontade, do abraço...

São caminhos da perdição.

Doces pecados que na noite lúgubre

Vagam livres como a má assombração.

Visitando a mente resiliente à tentação,

Enlouquecendo-a num toque.

Quando jovens, o agora é duradouro

Como um rio violento e caudaloso.

Todo tempo amamos e desamamos

As paixões eternas de um verão.

Afáveis toques,

Cruéis divertimentos...

Minha vida teria sido tão simples

Se as veredas do prazer

Não me dessem esses doces

Pecados errados

Mas deliciosos.

Victor Yomika
Enviado por Victor Yomika em 20/10/2019
Reeditado em 06/12/2021
Código do texto: T6774646
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