AMOR EXATIDÃO...
Fugi dos versos como nunca deveria,
Pois na alma não se apaga,
O que na pele é sangria.
No papel não valem nada,
São apenas tinta que não fala,
Se forem escritos apenas com as mãos,
Posto que deva vir do coração.
E nesse retorno aos versos,
Vi que fugir foi tentativa,
Posto que seja a tinta viva,
Escrever por obrigação.
Assim minha tinta é tinta,
Da cor que no corpo percorre,
E nos dedos me socorre,
Ao dizer do amor exatidão.