Roseira

¬Oh! Minha querida e amada moça!

Tu apareceste... Foi como uma dama real

Renasceu meu interior! Tirou-me da poça

Desejei-te graças boas, distante do mal.

Me vieste com afago e sem modéstia,

Adorável! Tão linda como o pôr-do-sol

Olhei-te e vi-te como uma deusa celeste

Atrás da cavalaria que te escondia do sol.

Seu vestido... Ora! o mais belo entre todos,

Perfeito e esbranquiçado feito à lã da ovelha

Descendo da carruagem. — chegou em seu porto!

A mais bela rosa da fila, que hoje me semeia.

Tire seus sapatos cristalinos e dance comigo,

Adoro ter seu afago! Ora minha deusa...

Eu te amo, não posso ouvir ‘estou partindo’

Estamos juntos, e tudo que vier... ‘que seja’.

Tua pele tão linda, fina e escura,

Passeia pela minha cabeça tão inquieta...

Assim como seus olhos... que dizem brandura!

Consente em me beijar e não espera.

‘’E a tua presença no castelo me basta!’’

Para não me sentir sozinho nesse mundo tosco,

O sol no horizonte quando passa,

Traz a lua, fazendo-te dançar pra mim de novo.

Vê-la dançando incansavelmente...

A mais bela beleza que posso presenciar!

Tu resplandeces meus olhos sutilmente,

Quero amá-la infinitamente, sem parar.

Samuel Oliveira da Costa
Enviado por Samuel Oliveira da Costa em 19/10/2019
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