Pontes

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Pontes

Do aparente caos

surgiu teu diferente olhar.

Da fúria que o rompimento trás

brotaram as Astúrias da tua voz.

Da insegurança,

renasci em esperanças trêmulas.

Do medo,

ressurgiu a vontade de lutar.

Somos barcos, não âncoras

- Não nascemos para estacionar.

Somos a caminhada,

não a estrada empoeirada em si

- Talvez por isso estais aqui.

Entre dúvidas, o convite.

A angustiante espera do existir.

Sei que vens, a vida é fértil...

E a imaginação também.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 15/10/2019
Código do texto: T6770117
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