Pontes
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Pontes
Do aparente caos
surgiu teu diferente olhar.
Da fúria que o rompimento trás
brotaram as Astúrias da tua voz.
Da insegurança,
renasci em esperanças trêmulas.
Do medo,
ressurgiu a vontade de lutar.
Somos barcos, não âncoras
- Não nascemos para estacionar.
Somos a caminhada,
não a estrada empoeirada em si
- Talvez por isso estais aqui.
Entre dúvidas, o convite.
A angustiante espera do existir.
Sei que vens, a vida é fértil...
E a imaginação também.