eleitos...
no silêncio, predestinação, na solidão
desígnios dos sentimentos estreitos
o mistério do coração
feitos, leitos, imperfeitos...
eu não te aguardava mais
estava sentado no barranco do cerrado
calado, as entranhas prostradas no cais
do fado, e cá nossos olhares, acordado
suspirando os mesmos sensos reais
que já a muito sepultado...
e agora fatais.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 de outubro de 2019
Cerrado goiano