O sonho de Isboseth
O meu amor é uma violenta virtude,
Pois, tua imensa beleza me deixa assustado,
Qual a Mulher ideal dessa paixão feroz tu me és admirada,
Ao meu aperceber-me iludido jamais nessa suave morte em ti.
Qual o meigo sonhar em meu amor o fruto de deuses aos filhos,
Em ti me encorajarei em eternas guerras,
Ó como é sem compaixão o amor que tanto és essas lástimas deste ser cruel,
Sou uma triste Sinfonia perdida em algo do inevitável.
Sonhei contigo meu amor numa Quimera das loucuras em predição,
Falta-me a pura filosofia da Verdade, mas você és a luz,
Romântico sou ao sexual desejo,
E perdido no mar me deleito no fogo do vórtice sentimento Imortal.
Pois, a paixão é um sufrágio de ânsia e Demoníaco amargo nas lágrimas minhas,
Ó puro desejo que vislumbra-me em epopéias da própria honra,
Ave de beleza Celeste me ensina essa paixão tanto perdoar,
Com canções da Fascinação angelical à ti eu clamarei com poemas de paz na voz.
Sê tu minhas ricas e deleitáveis Primícias,
Arranque de mim o poderio das muitas guerras e te mostrengas bestas,
Com afinco serei o lampejo de um morrer desse amor do erótico pelejar,
Pois, não sou um poeta sou um mito de sentir maligno.
Ó mulher de serenidade a minha doce Ventura,
Qual a fêmea que me embala nas sacralidades de femininas riquezas,
Ao sol do meu amor arrebatando-me na loucura religiosa de lendas do Dourado leão,
Pois, ao meu Recordar de venusta imagem tua me assusta os olhos de cobre.
Qual o teu corpo nu no onirismo flamejante que tanto meu eu selvagem faz me esconder?
As trevas a arrodear-me por completo me torna as letras um poeta desse mesmo inimigo,
Querer teu amor Ó lástima fantasmagórica em uma qualquer ilusão de companhia,
Sou um enfado Cruel sou a ditosa canção do espírito em destroço.
Meu paraíso particular que escureceu meu singular dia ao fim Tão perto,
E pensar que o amor não acordará num triste amanhã,
Com cheiro Acre de alfazemas eu em ti me completo no Místico do nosso próprio caminho,
E voaremos a Terra Negra dominada pelo Mel do Prazer nós dois nos amando em Ramá,
Com a dança da Rainha das Fadas em vestidura de sedas ao Proibido Amor do Pecado Ó Mical.
Cantaremos Salmos no túmulo de Davi,
E beberemos Vinho puro na paixão violenta à si alegrarmos,
Somos dois anjos levando os prazeres de um beijo aos muitos Mensageiros,
Com argúcia sacerdotal queimaremos no lume do Amor o simbolismo do prepúcio em revelia de algum tabu,
Ó Diana que me possui por completo na mística do meu feitiço fazei-me à ti jurar,
Pois, ao ver essa mitologia, eu, ao pecado mudando, me faça, um demônio da morada do oculto.
Chega dentre tantas virgens o meu escrever-te com pouco Abalo?
Aproxima-se Ó Débora ao meu pedido e hoje achado e saboroso pecado,
Queria sentir essa loucura o mesmo devaneio de terras Assombradas pela poesia que rouba-me a tua vida,
Sou um farol; sou um emblema das sombras e uma dádiva da Id loucura.
Sei que o verdadeiro amor silencia o coração,
Tal certo o Amor e a paixão dilacerou Abigail,
Com Delícias do fogo que tanto dói como causa o bom e Santo rigor,
Rigor que embriaga aos cansados pelo mondego do sexo ao sacro e luxurioso vinho.
Não quero sentir mais essa iniquidade?
Ó como o suicídio é atrativo e nos leva as lágrimas do Sono horrível no Carmelo,
Queria morrer e ao mesmo tempo ser um mártir ousado,
Derramando no cálice um vinho de melancolia ao mel do inevitável e rubro mal.
Onde fica as águas? Pois, em minh'alma só deserto,
Tua beleza é tão cantada por mim e nisto me enche de gordura,
Percebendo o meu canto desta solidão eu escolho o findável do Amar-te bondoso combate.
És minha tristeza ó violante! És isso minha mágoa...
Eu morro por ti ó violante! Mas, já morreu tantos em abundância os mesmos Valentes...
Gostaria de ir para o céu do Senhor! Feito uma santa das mais belas das Águias.
E morrer feito bastardo filho,
Ao certo que o amor é uma poesia intrincada na alma e no espírito de Marcos tendo ele pouca nas letras amizade?
Tirem de mim os meus acordes de grilhões.
Eu que cantarei para a Plebe,
Ao mais ensolarado dos sonhos do meu amor aquela que me cega ourifico Sol,
Minha poesia é meu rogar um favor de outros um bem.
Tu és minha deusa; é meu viver paixão de morte; em lume a consumir-me etéreo enigma e assassínio,
No velar à tua beleza de palavras um "Eu" e um libido violento,
Qual a mulher de minha Quimera e Mortífera Malícia,
Adorar na lua cheia o deus e pandemônio Azael,
Qual poesia do meu tormento és a Donzela virgem vinda da rústica e perfumada Sepultura.
Pois, até agora tudo foi um sonhar do jovem Isboseth,
Que dormia à 7 dias no mais Solitário dos Campos,
De sua face rolou Lágrimas de um entendimento poético da suma misericórdia.
Porém entre a alma; o espírito; e o corpo, ao Sagrado do Equilíbrio ao paraíso onde os anjos louvam o senhor,
Escreve em frêmidos; Marcos, a poesia que lhe cala no esconder das Estrelas na Redenção cidade que lho faz relembrar: A amada Hebrom.
"Todo poeta tenta se compreender; mas, a maior alegria do poeta é quando sua incompreensão é o auto entender íntimo dos outros..."