Pobre de ti
Foi uma bela manhã de um dia qualquer
Abraçados, entrelaçados, como dois apaixonados
Juras de amor soltar no ar
Sincronia nos beijos
Uma bela manhã, perfeita
Mas quando a tarde vem
Leva consigo todo...
Tudo, que restou
Vazio, complexo e sem nexo
Na casa da outra, lá estava
Pela milésima vez, seu coração...
Desfez.
Pobre de ti, que sempre é assim
No final do dia, saberá
Pois quando aperta o peito
Sem jeito, chega a te procurar