Inevitável

Como, então, não sentir saudade?

Pôr a mão no fogo e não se queimar

Caminhar na chuva sem se molhar

Conhecer-te e não te amar?

É inevitável, de verdade

Como o arco-iris após a tempestade

O teu abraço dura a eternidade

Que maldade!

E, de tudo isso, você sabe

Que eu trocaria a riqueza do mundo

Para ter-te por mais um segundo

Ou, talvez, por mais uma tarde.