O que disse a minha mãe sobre ele
A voz dele era mansa
como as melodias
que costumava tocar no piano
os olhos eram duas janelas abertas
cheias de mistérios
não descobertos
adorava pular essas janelas
e ficar do outro lado
por um tempo indeterminado
contemplando o intangível.
O toque dos dedos dele
era como veludo puro
o corpo uma escultura grega
única e perfeita da antiga Atenas
o beijo tão doce
quanto morangos silvestres
que brotam no frio do leste.
E o sorriso...
ah! o sorriso dele
era incandescente
como os raios do sol
que todos os dias
iluminam a gente.
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