COM AS VESTES DA VERDADE

Não sei se te amo no hoje,

Ou se no agora que me pediste,

Mas, com as vestes da verdade,

A mentira vem com seu ar sublime.

Tão sublime que, chega ser falso,

E assim, ela seria...

A dona de uma impressionante falsidade.

Sim, negar o teu belo rosto!

Jamais suportaria em mim,

Tendo o coração e o corpo,

Madrugando na própria existência.

Ah, alma pura, sem mancha!

És o nome desconhecido,

Vagando por este mundo a dentro.

Como andar insistente pelos montes,

Também desejar mergulhar nas águas,

Se o tempo sugeri esquecer sua essência,

Enquanto luto para nada disso acontecer.

Vejam, os meus olhos não se fecham,

Pelo fato de estar longe da realidade.

Uma inspiração toma meus lábios,

Dando neles um nobre beijo.

O que sinto, nem sempre é levado a sério,

Por sua vez, a noite compreende o desejo.

Sigo batendo em sua porta,

Somente para não perder o meu costume.

POR RICARDO OLIVEIRA EM 08/10/2019.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 08/10/2019
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