O penhasco.

Eu soltei a sua mão

E foi eu quem fiquei sozinho.

Eu cri que te segurava,

Mas então, eu percebi que era você quem me sustentava.

Eu dancei um balé desesperado a beira do penhasco.

Com você eu me sentia sem solo firme.

Por mais que você me segure bem forte,

Eu lembrarei do penhasco que é estar sem você.

Sem você, eu fico tão incompleto.

O meu coração fica cada vez mais delgado.

Mas, não importa o quanto o meu coração diminua,

Sempre terá o espaço que sempre foi seu.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 04/10/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6761021
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.