Na terna idade de amar

Já sinto as rugas invadindo

Todo o meu corpo tão cansado

Olho no espelho e me vejo

Não tem brilho no olhar

Como eu sinto o tempo

Passar por mim como o vento

Outrora a Primavera amanheceu

Na ternura dos de amor

Hoje vejo os filhos crescendo

Aguardando o tempo de existir

Talvez uma réstia de amor

Como migalhas espalhadas

Mas um dia bateram a porta

Um belo homem e esbelto

Com um brilho no olhar

Que fez ficar a sonhar

Algo em mim acordou de novo

A saudade do amor

Voltei a querer viver de novo

Tal foi o grande amor

Que a minha vida mudou

Somente para poder te amar

Não importa o tempo

Nem sequer a distância

Importa é o momento

Viver este amor além do tempo

E ser feliz somente sem medo

Pois o amor pode tardar

Mas não bate a porta duas vezes

Temos somente que aproveitar.

Betimartins
Enviado por Betimartins em 01/10/2007
Código do texto: T675876
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