A QUEM ME REPORTO?
Sempre te vejo assim,
Longe dos meu olhar!
Não tenho mais condições, eu sei,
Para tentar reencontrar…
O teu modo de ser,
Vem ao meu encontro…
E tira um pouco de mim,
Quando os pensamentos,
Já se apagaram nos livros meus,
Como a escrita viva na extensão do amor!
Mistério nas sombras!
A chuva no horizonte,
A molhar os campos que,
De verdejantes estão aqui.
Apenas uma luz em você,
Existirá em pleno amanhecer,
Com a certeza da alma a chorar,
Por uma chama de uma vela acessa,
O candelabro esquecido ao lado da poesia,
Diversas vezes folheada debaixo do altar,
Da Igreja a qual nem mesmo o tempo,
Pode neste exato momento,
Fazê-la perder o essencial do mar.
A espiritualidade além de si mesma,
E que no ponto central de sua história,
Constrói cada parte da memória,
Da palavra esplêndida: do ato de amar!
Alguém conhece ou desconhece,
Os traços nestes versos?
Perguntou cautelosamente,
Pois não quero ir mais adiante,
Caso todos os interlocutores,
Cuja face conecta-se a um só poeta,
Enquanto abro as janelas do escritório,
Para ter a respiração inebriante,
Por conta da amada eloquente,
Saindo das páginas dos antigos pergaminhos.