CREPÚSCULO

Entre o raiar do dia e o crepúsculo

da morte

No inverno sombrio escuro e frio

sinto o tremor na alma

Chicoteado com gélido acoites do

vento uivantes

Dilacera meu corpo ansioso por jogos

libidinosos

Repreendo-me Por deixar chegar a tal

destino

Sedo meu próprio juiz condeno-me a

está triste sina

A mais apaixonadas das mulheres sem

amante

Das amadas a mais lascívia dedicada

das alunas

Na inquietação de meu espírito procuro

encantamento

Para meu desgosto o perfume doce de

teu corpo

Contraste em minha face o mesmo sorrir

de quando era jovem

Agora cabelos prateados pele rósea tocada

transforma-se em carne viva

ADELE PEREIRA 28/09/19

adele pereira
Enviado por adele pereira em 29/09/2019
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