Café frio.

Eu derramei uma xícara de café, pelas noites solitárias.

Derramei a segunda xícara, pelos dias monótonos.

Derramei a terceira, por achar ser o correto.

O café da quarta xícara já esfriou.

Os calos endurecem o coração.

Ele ainda bate, mesmo sem motivo.

Temo não saber como te amar,

Pois, eu já gastei tanto amor por aí.

Já houve alguns para sempre pra mim,

Eu gostaria que com você, a expressão valesse.

Eu tenho receio por não saber te amar devidamente.

Mas, eu quero beber desse café frio.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 28/09/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6756122
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