ALTIVO

Te vejo altivo soberbo inflexível

Desejando um desejo sem fastio

Uma fome de lascívia sem tamanho

O que chamas de amor é clamor

Sangues ardentes em suas veias

A chama do fogo tão pulsante

De tua carne vermelha obscena

Com desejos e caricias es amante

Em doloroso turbilhão me confundes

Entre o querer o desejo e o profano

Ígneas cantadas não me avassala

Pois lutei lutei mas não fui sua lacaia

Agora magnifica te sou soberba

No meu caminho sigo a descaminhar

No pó do brilho vives no meu pensar

Tu te ausentas e em teu retorno

Depositas resido de tua carne

No molimento sagrado a ganir

Querendo ser a última conquista

Em coito louco entrego tudo que

Em mim habita

ADELE PEREIRA

25/09/19

adele pereira
Enviado por adele pereira em 25/09/2019
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