A TAÇA DE MAU CAMINHO

Vou indo assim tão sozinho

Ai meu Deus quanto espinho

Por essa estrada que não termina

E tão longe está seu fim

Ninguém presta atenção em mim

Vou chegar lá na cantina

E mandar encher a taça

Tem um barril com cachaça

Pago em troca de trabalho

Faço tudo e mais um pouco

Nesse velho mundo louco

Vivo jogando baralho

Já perdi até as calça

Me chamam mala sem alça

Amo a lua cor de prata

É ela que me dá carinho

Por isso não ando sozinho

Amo de mais essa mulata!

Escrito as 17:40 hrs., de 25/09/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 25/09/2019
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