INDEFINÍVEL AMOR...
amo-te sem saber porque,
como, e nem quando tudo começou
amo-te porque repousa sobre mim
um desejo adente, que me enlaçou
E em segrêdo guardo-te aqui
Amando-te com todos os meus mistérios;
amo-te, no espaço do que não revelo,
sonhando ter-te ao som dos saltérios.
Amo-te, como tu nunca saberás
Amo-te assim e talvez quem sabe,
por muito tempo ainda...é verdade.
É verdade, que jamais em mim morrerás;
Mas é verdade tambem,
que hoje superabundam, apenas as marcas,
deixadas para sempre em meu peito...
vestígios, indeléveis...marcas de um labor
marcas de um indefinível amor.
(Janete Fernandes - 30/09/07)