Adeus
Escombros de um sonho que acabou.
A dor do coração. A contração da face.
Um velho retrato. Um olhar perseguidor.
Lágrimas secas. Soluço preso à garganta.
A voz que se foi para ficar na memória.
O encanto perdido. O descaso de si.
E toda a inutilidade da falsa indiferença.
Sombras do passado turvam o presente.
A evocação por presença que não vem.
E na ausência, a constatação da falta.
Dura perda que nunca será suprida.
E na solidão, o murmúrio de um nome.
Já é tarde para arrependimentos.
Já passou a hora do possível perdão.
Resta apenas o consolo da imaginação,
O delírio idealizado de intensa paixão.
E o vento da noite estava frio.
E o coração batia lentamente.
O espírito tinha luzes apagadas,
A inspiração esvaiu-se em fumaça.
E todo tempo se esgotou, apressado.
E o fogo da alma esfriou.
Estava vivo, mas mortificado.
Querendo ir, permanecendo imóvel
Escombros de um sonho que acabou.
A dor do coração. A contração da face.
Um velho retrato. Um olhar perseguidor.
Lágrimas secas. Soluço preso à garganta.
A voz que se foi para ficar na memória.
O encanto perdido. O descaso de si.
E toda a inutilidade da falsa indiferença.
Sombras do passado turvam o presente.
A evocação por presença que não vem.
E na ausência, a constatação da falta.
Dura perda que nunca será suprida.
E na solidão, o murmúrio de um nome.
Já é tarde para arrependimentos.
Já passou a hora do possível perdão.
Resta apenas o consolo da imaginação,
O delírio idealizado de intensa paixão.
E o vento da noite estava frio.
E o coração batia lentamente.
O espírito tinha luzes apagadas,
A inspiração esvaiu-se em fumaça.
E todo tempo se esgotou, apressado.
E o fogo da alma esfriou.
Estava vivo, mas mortificado.
Querendo ir, permanecendo imóvel