Dança do amor.
Ao som de senhor Sinatra.
Seu corpo serpente se esquia.
Quero seguir suas vibrações.
Mas meu corpo em choque, não vence as emoções.
Fico duro e teso no requintado teatro de arena.
A meia luz ofusca meu vexame.
A voz rouca do cantor, misturada em notas suaves.
Provoca o sensual: o bote do amor.
Ela puxa meus braços num vai e vem.
Minha dança é um pedido de clemência.
Quero-a como nunca...
Mas fora desta multidão que me vê e ri, apesar do escuro.
Seguro-a com raiva pela cintura.
E num passo de tango no meio do puro jazz.
Levo-a para fora em busca de uma música calma.
Que fale de amor sem precisar espetáculo.
Uma música que pretendo cantar a sós.
No meu pequeno barraco...
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