DEZEMBRO

Meus passos sem direcão.

Vou a nenhum lugar.

Falso!

Vou caminho de você.

Local sempre aberto, para mim.

Ali junto ao melhor,

de todos, esconderijo

onde a paz espiritual

junta -se com o prazer

e, um manantial me banha.

Banha- me uma vez.

Duas vezes.

Incontáveis mais e outras,

sem que eu possa

parar o fluxo, apenas consumir.

Vivir com vocês é

estar próximo

aos limites do Bem

à realização varonil,

a loucura desmedida que até dana.

Quando estaré?

Aí, nesse local, em você?

No inverno vindouro,

quem sabe numa ruptura

do tempo na primavera cercana.

Angelyto
Enviado por Angelyto em 16/09/2019
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