SOMAdor
Tonto, o descuidado... Grita!
Eu... Disfarço a farsa
e transgrido na magoa
cantiga ecoada em dor.
Sendo um ser só chego a ter dó
quando lágrima decomposta
se transtorna em gosma.
Pinto o sete em tons pastéis
e refaço o desejo de novo
sem ter a tensão do desejo.
Transformo todos os desejos
sem compostura em cores primárias.
Porque sobe até minha cabeça pervertida,
o desejo de entoar com o violeiro,
um bailado ao som de movimentos da brisa.
Desfaço o desejo ao ouvir tua voz...
sei muito bem ser o eco,
do teus passos repassados.