NÃO CUIDEI DE TI
NÃO CUIDEI DE TI
Oh, flor! Não cuidei de ti:
Não te podei, não te reguei, não te adubei.
Contudo, te ignorei!
E, quando então definhavas, tuas raízes secavam,
Ervas daninha te sufocavam
E já morrias... , acordei!
Devagarzinho, atenção dei.
E, de tão carente,
Esse pouco foi muito,
Que, de tudo, viçosa ficaste.
Então: brotaste,
Floriste!
Fizeste, enfim, novamente...,
A felicidade do jardineiro imprudente,
Negligente...
Belém-PA, 02/7/2014.
(S.C. Ribeiro Torquato)
TEXTO REGISTRADO EM USINA DE LETRAS
SOB N. 140435553265520100.