NÃO CUIDEI DE TI

NÃO CUIDEI DE TI

Oh, flor! Não cuidei de ti:

Não te podei, não te reguei, não te adubei.

Contudo, te ignorei!

E, quando então definhavas, tuas raízes secavam,

Ervas daninha te sufocavam

E já morrias... , acordei!

Devagarzinho, atenção dei.

E, de tão carente,

Esse pouco foi muito,

Que, de tudo, viçosa ficaste.

Então: brotaste,

Floriste!

Fizeste, enfim, novamente...,

A felicidade do jardineiro imprudente,

Negligente...

Belém-PA, 02/7/2014.

(S.C. Ribeiro Torquato)

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SOB N. 140435553265520100.

Saulo C Ribeiro Torquato
Enviado por Saulo C Ribeiro Torquato em 16/09/2019
Código do texto: T6746354
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