O DOCE MOMENTO DO AMOR.
Não é conveniente entrar em colisão com a tristeza, é preferível sim, abortá-la com clareza. Cicatrizar as feridas materiais são bem mais fáceis do que as da alma em qualquer momento. Porque elas só precisam de ataduras do esquecimento, perdão, compreensão, resignação etc. mesmo que quase nunca as encontramos com facilidade. É preciso descobrir aquela coragem de voltar à realidade, para não ficar de lado, e sim sair desse tédio e não ficar siderado.
É o momento de transcender todas as vicissitudes, refletir amiúde se aquele Amor que era pura sintonia, que foi enraizado com uma musica repleta de poesia, já virou história, conto, ou fantasia, ou se já a consideramos uma prosopopeia, ou mesmo uma odisseia pra Saber se valeu a pena cada momento vivido civilizado, cada abraço cioso por cada beijo prazeroso, cada lençol suado, cada troca de olhar confidente, depois de cada Amor ardente.
É muito fácil perdermos o nosso equilíbrio, quando tentamos viver uma vida mais equilibrada. E é mais simples ainda dizer palavras derivadas de doçura no doce momento do Amor. Difícil porem é construir uma convivência sem amargor, porem, sim com probidade, essa que é uma realidade, daquela que sonhamos dizer um dia: “EU SOU FELIZ DE VERDADE”.