Canção de Sarasvati (Ou a apoteose taciturna)
Eis-me Rosa de bom senso: Musa do bom senso,
Eu que corro aos teus braços precipitado Ferido na alma a espada dos inimigos.
Ó rosa de bom senso perdi o combate
O brutal combate sem nenhuma complacência,
No teu regaço sou pura vaidade.
Eis-me a Rosa de viva verdade
Em teu gostar meu: Luxúria e vergonha,
Qual o zelo do bom senso em Perdido pecado.
Rosa de vermelhar minh'alma
Com as esmolas desta minha confiança,
Sou moço rude em terras alheias sem herança.
Eis-me a minha rosa dos desgostos ao meu pecado,
Sofrido é caminhar no inferno só; que penoso,
Aqui no inferno contemplando o Satan: Ao meu bem.
Os teus olhos deste Zeloso gostar de vida,
Aos seios brancos e macios o leito dar,
Querendo no corpo possuir-me à flor do mel na mão.
Sei que és vislumbrante ó sabedoria,
Qual é a essência vínica que embriaga muitos méritos de um fútil misericordioso,
Pois tua formosura nua é abastada alegria.
Minha mulher de lírio apreciável cheia de fragilidade,
É bom cantar de distantes paraísos da pia disciplina,
Cheia do Mel virgem: Tendo o ouro do proibido,
Ser, minhas riquezas de aleivoso temor.
Eis-me garbosa pétala deste viril transviar
Corre nas horas gazela Minerva sem mais tempo,
Transmutada ourifico seio do Pecado
Eis-me o bom-senso Satânico do preferível caminho.
Toda banhada em trivial selo Santo
Dentre O Pesadelo dos Deuses que amaldiçoa e inspira-me,
Eis-me aqui queda! Paixão do atrevimento azedume
Com rica essência da feminina guerra sem nenhuma compaixão.
Eis-me a Cristalina água: Turbulenta água,
Toda tingida de vermelhar e indigente
Ao meu perdido ser varonil ou pavoroso mendigo coração,
Sou teu amado e ardendo esse fogo Infernal me escondo de ti Donzela Má em: Deus.
Tendo o afrodisíaco Bálsamo da sabedoria cantante; me vislumbro ao teu olhar penetrante e Me Calo diante de formosura e límpida fêmea que avassala a minha loucura; sou triste...
Obtendo No íntimo todo entendimento de que a verdadeira Essência das causas possíveis e impossíveis se resume em uma só coisa; amarei a poesia!
No ditame inconsciente em que surge o fantasma da dor me deparo com a mentira de mim mesmo diante do reflexo do nada que dispara uma só palavra: Morte!
Somos crianças e crescendo no tempo nos tornamos Titãs loucos por um entendimento mesmo que seja afã e nisso tudo ainda assim obtemos a verdade que tão incessantemente não para de nos surpreender.