MOMENTOS DE PURA EMOÇÃO.
Então! Não estou estendendo a minha historia, pois na minha memória eu raramente a contei, não descarto promessas nem reticencias nos momentos solitários que acordei. Ainda assim, ouvi o que eu quis ouvir, e declarei o que eu quis declarar, não atirei palavras em falsos pássaros que ainda cantam em puridade, não abri conchas sem perolas, não beijei um adeus, nem descri da eternidade.
Eu não tento impedir a razão, mesmo em um momento de pura emoção. Não dividi o chão em concreto, e meu magneto não é à esquerda do seu direito, não sou um espaço na areia do tempo, não sou um movimento em onda, não sou a plataforma do trem, nem o que transforma e só mantém. Então, não apenas deixo espaço em pleno ar, e nem disfarço que sou atraído pelas coisas, dais quais eu procuro te preservar.
Não sou o escape de um problema, nem sou um esquema que produz uma ágape. Não sou uma mentira que parece inocente, nem deixo dizer o que me assente mesmo sendo evidente. Não há obstáculo que nos estorve de desfrutar a nossa temperança, ou mesmo um dia novo feito uma criança, que a nossa usança se fez na aliança, que ascende e realça.
Não sou o controle da minha pendencia, nem o porquê da tua fluência, nem o que aponta que nós todos somos os mesmos em essência, de onde os anjos veem por um sinal do firmamento. E para podermos achar o lugar de aditamento, sempre é preciso ler as entrelinhas, soletradas nas palavras em movimento. Nem as imagens negativas são de desalento, e a escolha dos critérios na verdade, são os principais fatores para os valores de toda humanidade.