- O declínio do amor...
Sentir no ar o amor puro de encantos juvenis findou-se!
Beirando a loucura virtual diferente do amor descarnai
Parecendo um encontro marcado em um Carnaval de rua.
Pois, amor que sempre me quis ser companhia sua,
Percebe nas entrelinhas dos textos com certo desdém,
Não será por alguém mais puro que encontrou perdido,
Perdidos ficam todos de paixão incontroláveis e sensatos.
Para o começo de aventura o amor começa na serenata,
Serenata que de hoje pouco de ouve falar, inicio do amar,
Na voz dos trovadores emitiam-se palavras de mel e açúcar.
Que caiam como luva naquelas que na janela das madrugadas.
Sorrateira chega de mansinho para não serem notadas e
Os vultos embaçados nas cortinas flamejantes indicava presença.
Esse sentir no ar o amor penetrante de candura e alegria,
Aquele que fazia o peito doer e as pernas tremerem no perigo.
Por muito pouco por vezes era evitada tragédias noturnas,
Nada mais perigoso que podemos enfrentar era um corno raivoso.
Hoje já não se incomodam mais, pois, aquele que trai se justifica,
Se ela me traiu não deixarei por menos e beijam-se na cama.
Dois corpos inertes de cinismo e insensatez jazz no luar pela janela.
Por culpa de outro pecado mata-se a mulher como se fossem moscas.
Assim não se pode viver na paz, ter cautela e observação de fato.
Adeus coração cansado de sofrer insatisfações e decepções no amor.
Apaga-se a chama e o fulgor de uma vida de aventuras e sonhos.
Por tudo e por todos que por caminhos passaram de destruição
No findar das contas deparasse com um quadro sacal e pitoresco,
Que muitos haverão de aceitar e ditar para o coração estremecido,
Se finda em um pijama velho e surrado e beija-se a mulher amada,
Ela que tantos percalços sofreram e hoje exclama feliz, você é meu!
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