Áureas Lagrimas Luminosas
Sou rei das estrelas,
Senhor do dia,
E pai das manhãs.
Admirador velado de sua beleza,
Súdito fiel de teu luar.
E de minha prisão noturna,
Cogito a era de nosso encontro.
A cada aurora,
Lagrimas luminosas por mim são derramadas.
Pelo triste não estar ao seu lado,
Pela infinda distancia lúrida em que vivemos.
A cada crepúsculo,
Um frio celestial toma meu corpo,
Apagando meu ser,
Tornando triste,
Minhas horas de solidão.
Queria ser as estrelas que te acompanham ao celestial Palco cósmico,
Para contigo ver a opera da noite,
Escutar teu canto,
E acariciar a luzente aura que te cobre.
Invejando constelações, galáxias e o universo.
Odiando o firmamento por nos afastarem.
E ainda qu'eu ande sem destino,
Buscarei sem cessar,
Alguma forma, motivo, ou razão.
E anda que haja estorvos,
De minha odisseia não renunciarei.
Terei fé para transpor obstáculos,
Conseguindo assim, se não pela eternidade,
Mas por minutos,
Ter o alvo beijo prateado de teu brilho,
E o amor insigne que só em ti posso encontrar.