Aquele Dia de Domingo
Milhares de pessoas ao redor,
todas sem importância,
nenhuma com alguma especialidade,
apenas o desejo motivado pelo álcool.
Em outra boca a procurei,
foi um mero equívoco meu,
o álcool muda a cabeça por instantes,
mas não muda o que o coração sente.
Pulava enlouquecidamente,
tentando desviar o pensamento,
esquecê-la por pelo menos um momento,
esforço em vão.
Quando o sol deu lugar a lua,
olhei pro alto e vi a lua me olhar,
em meio aquela luz branca,
vi o rosto dela me sorrir, linda.
Uma música romântica tocava,
me escondi atrás do meu óculos escuro
para que ninguém pudesse perceber,
que as lágrimas brotaram nos meus olhos.
Nesse momento o álcool já tinha ido,
e no meio da multidão eu estava só,
sem ninguém para me dar a mão.
Nesse momento fui embora.