Como Vivem as Flores
Nos solitários, nos vasos
Nos jardins, pelo chão
E em mãos vivas ou não.
Carinho, comoção,
Cheirosas, belas e orvalhadas
Debaixo da lua, do sol, do olhar
Arriscam viver para amar.
Ativas e quietas
No caminho dos beija-flores
No balanço do vento,
No picar das abelhas,
No maltrato humano,
No carinho das borboletas
E na alegria ou despedida.
A flor em botão,
Aberta e mimada
Ou seca na palha,
Assim vive, então.
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