Cubista
Me lambe e me lembra
No gosto da carne
Que falta um pedaço de mim
Que só se completa
Na curva indiscreta
Imprecisa
De um beijo sem fim
Nós somos o amor
Em sua manifestação cubista
Sem pista
Sem erro
Egoísta
Por vezes, altruísta
Porém, sempre tão cruel
Uma Torre de Babel
Não, não irei chorar ou sofrer
Sobre o cadáver da minha saudade
De você ...
Que não se contenta
Não consola
Me devora como verme
Não discerne