O RETORNO DE UM ARREPENDIDO
No mundo universal da poesia
Eu mergulho nas águas da alegria
Como um peixe que não vive fora d’água
Eu moro no outro lado da muralha
Desde que sessou a batalha
E armazenei para sempre minha mágoa
Depois que me deixastes na rua da amargura
Te agarrei pela cintura
E te dei o último beijo do verão
Dei adeus em despedida eterna
E fui morar definitivamente em outra caserna
Passei por todos os planetas a aterrissei em Plutão
Encontrei uma alma serena, uma plutona
Que me acolheu como uma bela folgazona
Mas hoje volto a terra ao teu lar
Para ver se me deixa provar teu novo tempero
E voltar ao macio dos lençóis sentido teu cheiro
Dormir em teus braços não sem antes te amar!
Escrito as 15:56 hrs., de 31/08/2019 por