NA JANELA DO CÉU

Lá vai tinta de caneta

No soar da trombeta

A poesia fala mais alto

E o beija flor cupido

Anuncia o amor sentido

Bem mais longe do asfalto

Lá na janela do céu

Dependuro o meu chapéu

Na portaria de São Pedro

Preciso estar na conferência

Da futura existência

Eu de nada tenho medo

Quero fazer serenata

Na janela da mulata

Que me espera no motel

Na periferia de Plutão

Onde pousarei meu avião

Pra nossa lua de mel!

Escrito as 14:48 hrs., de 27/08/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 27/08/2019
Reeditado em 27/08/2019
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