NA JANELA DO CÉU
Lá vai tinta de caneta
No soar da trombeta
A poesia fala mais alto
E o beija flor cupido
Anuncia o amor sentido
Bem mais longe do asfalto
Lá na janela do céu
Dependuro o meu chapéu
Na portaria de São Pedro
Preciso estar na conferência
Da futura existência
Eu de nada tenho medo
Quero fazer serenata
Na janela da mulata
Que me espera no motel
Na periferia de Plutão
Onde pousarei meu avião
Pra nossa lua de mel!
Escrito as 14:48 hrs., de 27/08/2019 por