UM GRANDE AMOR (século V)

Manhã de sol em plena primavera, sentada na relva, Claudine triste

com o olhar perdido chorava entre borboletas multicores.

Acerca-se sua melhor amiga, apoiando-a a conduzir-lhe ao castelo.

Era chegada a hora da despedida. Felipe seu amado e senhor

fazia-se necessário em contendas em defesa de seus vastos domínios.

Claudine triste e tão angustiada despede-se de Felipe aos prantos,

Angustiada e triste como quem perde um pedaço de si.

Enquanto o sol sumia entre as árvores Felipe e seus soldados seguiam,

Vivia amargurada com a distância. Passaram os dias e as noites vazias,

A monotonia, a ansiedade e o silêncio eram eternos companheiros.

Até que certo dia alguém bradou: chegaram! Eles voltaram!

Claudine olhava ansiosa a comitiva, a procura do seu amado.

Foi-se o tempo e a noite veio, e foi com a lua que prateava a noite

que Claudine sem querer acreditar viu o corpo de Felipe.

Ferido mortalmente em combate agora jazia inerte sobre o cavalo.

Naquela manhã fria e chuvosa Felipe descansava sob flores no jardim.

Claudine definhava a cada dia, sem o amado sequer sorria mais.

Deprimida e sozinha só chorava por não ter mais motivos para viver.

E assim sem ter mais o seu amor que partira para além do infinito,

Claudine se entregara, enfraquecia, até que uma certa manhã triste

com um sorriso no rosto foi encontrada sem vida em seu leito.

Claudine enfim fora encontrar Felipe, seu amado.

* Esta poesia está no livro "Paixão&Poesia" a ser lançado brevemente com poesias românticas. Visite o blog http://paixaoepoesia.zip.net com poesias do referido livro.

Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 28/09/2007
Código do texto: T672400
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