Por ela, fui bobo.

Eu a vejo longe dos meus braços,

Longe mesmo do toque dos meus dedos.

Mas, desta vez, eu posso buscá-la,

E não a deixarei mais partir.

Eu perdi muita coisa,

Perdi até mesmo a consciência.

Aos poucos tudo está voltando,

A medida que você se aproxima.

O mundo se reconstrói

E até mesmo começa a fazer sentido.

Diria até que estão ganhando cores,

Tudo num tom mais azulado.

Cada vez mais, eu vejo o quanto fui idiota,

E ao mesmo tempo, o quanto você me deixa bobo.

Eu fico no máximo ao pé da porta,

Mas, me sinto abençoado por poder te olhar daqui.

Algum dia quem sabe eu possa entrar,

Somente para dizer que não partirei,

Eu me prendi novamente a corrente

E quero me deixar ser levado.

As vezes, surge um monstro de olhos verdes

Ele não sabe que nem deveria aparecer,

Ele amansa por saber que você o olha com ternura,

Você faz com que eu me sinta inteiro.

Por fim, eu não explico algo compreensível,

Pois, eu precisaria compreender para explicar.

Eu apenas percebo mais e mais, o quanto fui idiota

E o peso de cada lágrima que derramei.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 17/08/2019
Reeditado em 07/09/2020
Código do texto: T6722449
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