Céus de iluminuras

Oh, nosso céu perfeito de iluminuras

Transborda de azuis intensos de ternuras

A dança dos anjos inebria dentro de celestiais pinturas

A tua ilustre presença em asas, sinos, brisas, ventos e canduras.

Eu sinto a perfeita simetria, divina maestria dos deuses tecendo lágrimas nas chuvas.

A sutileza derrama-se no eterno das horas, divinal sincronia de nossa sagrada arquitetura.

Teu amor revela a linguagem do êxtase no entremeio dos beijos etéreos de nossa infinita sintonia, na maestria de almas, pura literatura.

Nosso sexo se diviniza, o anjo se humaniza e o imensurável rasga o efêmero dos desejos de uma caricatura.

O poetar das águias espirituais se incendeia dentro de um olhar castanho-claro, cheio de magnetismo e esplendor, revelando tons vibrantes e provocantes de sensual ardor.

A tua alma angelical revela segredos de veneta e exala o perfume das mais divinas flores orientais, em notas florais de iris, lírio, couro, amadeirado atemporal e leve jasmim.

O aroma místico das mais de mil e uma noites de mistérios inebria a nossa pele e o teu cheiro alpha me seduz, — pétalas e música, — no leve balanço das asas de um doce querubim.

Eu vejo divinos sóis e luas estreladas em alguma galáxia infinitamente distante, com você — dentro do meu — e eu no teu — corpo de luz.

O toque sutil das minhas mãos nas tuas, oh cavalheiro, incendeiam o instinto profundo de uma cigana e louca paixão.

Eu sinto o desejo vivo pulsante entre nós e a energia da chama viva irradiando ternura. O teu olhar castanho aceso, — como de um Deus grego, — e profundamente intenso, — me desnuda nos nossos sonhos, versando na olímpica escultura. As cores acesas nos múltiplos detalhes multicolores dos meus véus iluminam nossos olhos. Tuas mãos me enlaçam, teus braços me abraçam por inteira e a presente nudez se revela, sentimos o calor em nossos corpos, mentes e almas em harmonia. A perfeição da minha sagrada jóia do lotus: meu sagrado feminino lunar e a tua pirâmide solar, — falo sagrado masculino —, em perfeita comunhão com as estrelas e o universo.

Todo infinito aqui e agora, — abre-te, oh eterno porventura, — inunda a nossa atmosfera de som celestial, as doces liras, harpas e címbalos. E nesse instante de magia, pura tântrica magia, se faz presente com maestria e magnitude a minha Deusa interna, — numa taça de cristal transbordando de cava espanhola, — divina presença com todo o poder e cheia de magnificência e glória. A opulência da Afrodite abre todas as portas secretas, nos 7 céus dos jardins de Eros e dentro do nosso imenso paraíso perdido e encontrado, no meu e no teu coração.

P.S. Dedicado para C.A. #mylion1

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 17/08/2019
Reeditado em 21/09/2019
Código do texto: T6722395
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